sábado, 26 de maio de 2007

sobre Caravaggio, o filme, não a Santa

É fácil falar mal do filme Nossa Senhora de Caravaggio. Há problemas graves de produção, figurino, direção de arte e interpretação dos atores. O roteiro narra três momentos históricos distintos, 1432, 1875 e 2004. No entanto, fora o enredo, não há um conceito estético que os una. Mas nada disso importa. Fábio Barreto não é dado a essas "frivolidades" do cinema. Ele prefere o formato televisivo, do dramalhão, ou como se diz nas universidades, do melodrama.
Antes mesmo da estréia, o produtor executivo Hilton Kauffmann avisava:
– Nossa Senhora de Caravaggio não é um filme para intelectual. Ele tem o tom de uma novela das sete.
E talvez seja por isso que, mesmo sendo uma produção a partir de uma Santa da região da Serra, bem menos popular do que o Padre Cícero, por exemplo, possa alcançar o sonhado número de 70 mil espectadores no Brasil. Nossa Senhora de Caravaggio só quer contar a história de pessoas devotas à Santa. Narra o cotidiano de mulheres sofridas que, não apenas rezaram por dias melhores, mas decidiram elas mesmas mudarem o rumo de suas vidas.
O destaque é o padre Gusmão (Sidnei Gomes Borba). Ele não é só uma figura carismátrica. Não apenas conduz os personagens pela trilha da fé. É o padre quem atrai os espectadores e os coloca no mesmo plano dos conflitos de Joaneta, Gomes, Angélica e tantos outros.

piada de agouro

voltei.

hahahaha.