Vai lo Yahoo e lê a matéria completinha. Lá tem uma lista dos dez vídeos mais assistidos pela Internet.
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quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
o lamento do velho sarcástico
Silêncio. Neblina cerrada. Vento forte. O lixo rodopia numa rua deserta. Ou quase. Sentado na sarjeta está um velho maltrapilho, terno cinza, chapéu estropiado e pés descalços. Gesticula e fala sozinho. O vento lança cacarecos contra o velho. Com a ajuda da bengala de madeira, levanta-se da sarjeta e segue neblina adentro, a favor do vento.
Os primeiros raios de sol atravessam o nevoeiro. O velho nem se importa. Olhar cravado no horizonte e arrastando a perna esquerda, segue a lugar nenhum. Aquela tosse seca parece antever o inesperado encontro. Antes do catarro esparramar-se no chão uma manada de búfalos irrompe a neblina. O velho não se intimida e, de braços bem abertos, dá as boas-vindas.
Fade.
O velho abre os olhos. O corpo dói, talvez tenha fraturado a perna boa, ou cortado a face, ainda não sabe. Só não entende esse bando de anões ao seu redor. Cada um lambe uma das feridas espalhadas pelo corpo. A saliva que corre alimenta a terra seca. Aos poucos brotam pequenos ramos verdes. Dissipa o nevoeiro. Os ramos crescem rapidamente. O sol forte a pino queima o corpo desnudo do velho.
O ritual se encerra com um canto coral. Senhoras albinas vestidas com mantos pretos, segurando cajados, entoam uma música estranha. Sons repetidos como um mantra se misturam ao choque dos cajados em uníssono. Enquanto ressoa a trigésima versão da mesma canção, uma das senhoras albinas tira o manto preto e o coloca sobre o velho deitado na terra seca. O canto cessa.
Fade.
Num descampado verde, quase sem árvores, um velho mira sua espingarda. Olhar cravado no horizonte, à espera. Através da mira, vislumbra um búfalo. Estranhamente tudo parece tão lento. O búfalo cresce na mira. O velho acomoda o dedo no gatilho. Um tiro só, e basta. Certeiro, o bicho tomba, e ao seu redor a terra seca. O velho tira um maço de cigarro amassado do bolso e traga com prazer. O búfalo vê o velho de canto de olho. E bufa.
Fim.
Os primeiros raios de sol atravessam o nevoeiro. O velho nem se importa. Olhar cravado no horizonte e arrastando a perna esquerda, segue a lugar nenhum. Aquela tosse seca parece antever o inesperado encontro. Antes do catarro esparramar-se no chão uma manada de búfalos irrompe a neblina. O velho não se intimida e, de braços bem abertos, dá as boas-vindas.
Fade.
O velho abre os olhos. O corpo dói, talvez tenha fraturado a perna boa, ou cortado a face, ainda não sabe. Só não entende esse bando de anões ao seu redor. Cada um lambe uma das feridas espalhadas pelo corpo. A saliva que corre alimenta a terra seca. Aos poucos brotam pequenos ramos verdes. Dissipa o nevoeiro. Os ramos crescem rapidamente. O sol forte a pino queima o corpo desnudo do velho.
O ritual se encerra com um canto coral. Senhoras albinas vestidas com mantos pretos, segurando cajados, entoam uma música estranha. Sons repetidos como um mantra se misturam ao choque dos cajados em uníssono. Enquanto ressoa a trigésima versão da mesma canção, uma das senhoras albinas tira o manto preto e o coloca sobre o velho deitado na terra seca. O canto cessa.
Fade.
Num descampado verde, quase sem árvores, um velho mira sua espingarda. Olhar cravado no horizonte, à espera. Através da mira, vislumbra um búfalo. Estranhamente tudo parece tão lento. O búfalo cresce na mira. O velho acomoda o dedo no gatilho. Um tiro só, e basta. Certeiro, o bicho tomba, e ao seu redor a terra seca. O velho tira um maço de cigarro amassado do bolso e traga com prazer. O búfalo vê o velho de canto de olho. E bufa.
Fim.
Crônica de hoje, publicada na página 42, do jornal Pioneiro.
terça-feira, 5 de dezembro de 2006
pauta para o mordendo a fronha
saudosismo barato não resolve nada, mas se o Mordendo a Fronha ainda existisse (persiste, mesmo sem um canal pirata) ... certamente esse blog viraria pauta de dois ou mais programas.
Baldi, Guto e Jorge...cliquem aqui.
Inté.
Baldi, Guto e Jorge...cliquem aqui.
Inté.
pauta para o mordendo a fronha
saudosismo barato não resolve nada, mas se o Mordendo a Fronha ainda existisse (persiste, mesmo sem um cnal pirata) ... certamente esse blog viraria pauta de dois ou mais programas.
Baldi, Guto e Jorge...cliquem aqui.
Inté.
Baldi, Guto e Jorge...cliquem aqui.
Inté.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
news cabaretianas
Fabrizzio esreve e aqui publica-se:
"Salve Cabareteiros! Pois bem, chegou o momento da libertinagem total. A Cabaret Hitec resolveu liberar geral e colocar à disposiçao da galera todas as suas músicas em formato mp3 para download.
Baixem, copiem, pirateiem... façam o que quiserem... o que vale é a gritaria.
Para baixar as mp3, bata visitar nosso site na Tramavirtual:http://www.tramavirtual.com/artista.jsp?id=488
Depois é só alegria.
Entao, have fun!"
"Salve Cabareteiros! Pois bem, chegou o momento da libertinagem total. A Cabaret Hitec resolveu liberar geral e colocar à disposiçao da galera todas as suas músicas em formato mp3 para download.
Baixem, copiem, pirateiem... façam o que quiserem... o que vale é a gritaria.
Para baixar as mp3, bata visitar nosso site na Tramavirtual:http://www.tramavirtual.com/artista.jsp?id=488
Depois é só alegria.
Entao, have fun!"
onde andará maikel de abreu?
Ou Clávículas....Baldi....me fez lembrar de Maikel de Abreu.
Não tenho mais visto o Maikel. A última foi no Copacabana. Estávamos Baldi, Esqueleto e eu. Aí aparece Maikel. Dois dias depois, Maikel me escreve um scrap. Tinha voltado a escrever depois de assistir, escorado no balcão e bebendo cerveja, a uma performance esdrúxula do Esqueleto (tentando dançar ou algo pior, sei lá).
Pra quem não sabe, o Maikel tá de banda nova, depois da saída dos Viralatas.....e faz tempo, hein. A nova banda dele é Bandini. Ouça aqui.
Não tenho mais visto o Maikel. A última foi no Copacabana. Estávamos Baldi, Esqueleto e eu. Aí aparece Maikel. Dois dias depois, Maikel me escreve um scrap. Tinha voltado a escrever depois de assistir, escorado no balcão e bebendo cerveja, a uma performance esdrúxula do Esqueleto (tentando dançar ou algo pior, sei lá).
Pra quem não sabe, o Maikel tá de banda nova, depois da saída dos Viralatas.....e faz tempo, hein. A nova banda dele é Bandini. Ouça aqui.
baldi na tevê
Um dia o filme sai. Não sei se com o Caio Blat dirigindo, mas um dia sai.
Na madrugada de sábado, o Caio Blat disse no Altas Horas, que adoraria adaptar para o cinema um dos contos do livro Ou Clavículas, do Cristiano Baldi. É aquele do Fábio Júnior... Quem leu sabe qualé.
Baldi não foi encontrado no celular nem mesmo no e-mail para dizer o que acha disso.
Na madrugada de sábado, o Caio Blat disse no Altas Horas, que adoraria adaptar para o cinema um dos contos do livro Ou Clavículas, do Cristiano Baldi. É aquele do Fábio Júnior... Quem leu sabe qualé.
Baldi não foi encontrado no celular nem mesmo no e-mail para dizer o que acha disso.
eu sabia
hahahaha.
eu sabia que daria certo.
sempre dá.
é bom ter leitores atentos. o rato morde quase todas as armadilhas. mas faltou 2.
inté.
eu sabia que daria certo.
sempre dá.
é bom ter leitores atentos. o rato morde quase todas as armadilhas. mas faltou 2.
inté.
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