segunda-feira, 9 de junho de 2008

floripa, sem escalas

E pensar que pra muita gente o único destino em Floripa é a praia...

Por lá acontece um dos festivais mais interessantes das américas. O Florianópolis Audiovisual Mercosul (mais conhecido como FAM) completa 12 edições. Quando começou era motivo de piada, mas hoje demonstra não só que aquele antigo pensamento era carregado de pedantismo, mas também de muita inveja.

Até o dia 13 de junho, diversos filmes, entre longas e curtas, brasileiros e latino-americanos, vão dar o tom do festival. Além disso, como sempre foi, o FAM abre as portas para discutir exibição, circulação e realização, tanto no cinema quanto na televisão. E por conta disso, a moral hoje do FAM é bem diferente. Passou de motivo de piada para necessidade de primeira ordem.

Só não vai quem tá desempregado ou é muito desatento, pra não dizer burro.

Quem ficou aqui, ilhado no outro lado do Mampituba, pode conferir tudo o que está rolando no blog: http://www.blogfam2008.blogspot.com/

Ou aqui pelo Mugnolini mesmo.

Boa sessão.

pelas ruas de paris

Já escrevi mil vezes sobre o Márcio Schenatto, mas escreverei outras mil em breve. É que o Márcio é daqueles exemplos fétidos de que santo de casa não faz milagre. Talvez ele seja o diretor de cinema de Caxias que menos exibiu seus filmes aqui na terrinha. Já venmceu festival em tudo que foi lugar, mas por aqui é menos conhecido do que o personagem que o consagrou.

Num dia desses, há uns 4 anos, o Márcio aparece e me pede emprestada a câmera de vídeo. Como era para um documentário, emprestei. E ali, sem nem mesmo sabermos (nem eu nem ele), nascia um dos documentários em curta-metragem mais intrigantes da última leva do cinema brazuca. E não sou eu quem diz, é gente da revista Aplauso, gente grande do cinema, gente grande do cinema internacional.

Esse doc, chamado de "Kylmair", que pretendia dar voz à intelectualidade do Ligeirinho, o varredor mais pop que Caxias já teve, enfim correu o mundo. A próxima parada é Paris. Não o Café Paris, mas a cidade luz, lugar onde nasceu a Nouvelle Vague. O filme participa da Mostra Nossas Novas, cujo objetivo é revelar aos franceses quais são as melhores produção recente de documentários independentes brasileiros. O festival encerra-se dia 14 de junho.