sexta-feira, 25 de agosto de 2006

foto do dia

Pra todo mundo que lembra da infância com certo encanto e cagava nas calças depois de um peido lindo. Aí papai ou mamãe batiam na bundinha e lá vinha o beiço e só depois a choradeira.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

ô de casa

E vai ter baile com Adelar Bertussi, sábado, no Paiol. Acabo de falar com a figuraça. Entre outras coisas, disse:

- Nesse novo milênio tá se dando valor aos destques do século passado.

Só pra animar a noite....canta aí: "Ô de casa..."

classificados

Alguém aí a fim de compar a guitarra do Pubby Star, da Ligante Anfetamnínico. Ó, vale ouro a guita que já esteve no mesmo palco de gente como Os Replicantes.

Informações técnicas:
Guitarra Cort Viva Gold
Três capatores sendo dois duplos...
E micro-afinação...
Tá precisando só dar uma reguladinha

Preço: R$ 700,00

Lances podem ser feitos no mail: mpubby@hotmail.com

terça-feira, 22 de agosto de 2006

filosofia

Pensar não é como cagar.
Ou é?

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

curtas em 35mm

Análise GERAL nua e crua dos melhores, segundo crítica, júri popular e júri oficial

Alguma Coisa Assim já é um título deprimente. Mas pior é assistir ao filme. Coisa meio MTV, com as cores e o "movimento" de um videoclipe. Pra piorar o cara ainda ganha o Kikito de melhor diretor. Prêmios coerentes para Manual para Atropelar Cachorro, No Princípio era o Verbo e melhor ator para Paulo Vespúcio.

CURTAS 35MM
Melhor filme: Alguma Coisa Assim (SP), de Esmir Filho
Diretor: Esmir Filho (Alguma Coisa Assim)
Ator: Paulo Vespúcio (Fúria, RJ)
Atriz: Caroline Abras (Alguma Coisa Assim)
Roteiro: Virginia Jorge (No Princípio Era o Verbo, BA)
Prêmio Especial do Júri: No Princípio Era o Verbo, de Virginia Jorge
Júri Popular: Manual para Atropelar Cachorro (RJ), de Rafael Primo
Prêmio da Crítica: Manual para Atropelar Cachorro
Prêmio Aquisição Canal Brasil: Manual para Atropelar Cachorro, de Rafael Primo e No Principio Era o Verbo, de Virginia Jorge

longas latinos

Análise GERAL nua e crua dos melhores, segundo crítica, júri popular e júri oficial

Incrivelmente o júri dos latinos foi mais coerente do que o dos brazucas. Incrível nada. É que a presidente do júri dos brazucas era a Tikuza. Enquanto isso, do lado dos latinos o presidente era o Ruy Guerra. Acho que só isso explica as boas escolhas de um lado e as péssimas de outro.

Em breve El Violin num cinema perto de você (sic). Isso se você mora em SP, RJ ou em POA. Porque em Caxias....só em DVD. Mezcal ainda não tem previsão de exibição no Brasil.

LONGAS LATINOS
Melhor filme: El Violin (México), de Francisco Vargas Quevedo
Diretor: Ignácio Ortiz Cruz (Mezcal, México)
Ator: Don Angel Tavira (El Violin)
Atriz: Maria Onetto, Eva Bianco, Mara Santucho e María Pesack (Cuatro Mujeres Descalzas, Argentina)
Roteiro: Francisco Vargas Quevedo (El Violin)
Prêmio Especial do Júri: Mezcal, de Ignácio Ortiz Cruz
Júri Popular: El Violin
Prêmio da Crítica: El Violin

longas brasileiros

Análise nua e crua dos melhores, segundo crítica, júri popular e júri oficial.

Premiados
LONGAS BRASILEIROS


Melhor filme: Anjos do Sol, de Rudi Lagemann, e Serras da Desordem, de Andrea Tonacci
Por birra, incompetência e cagonisse o júri premiou os dois.

Diretor: Andrea Tonacci (Serras da Desordem)
O diretor mais ousado, buscou o risco do início ao fim dos 135 minutos de filme. O resultado é uma chatisse, mas pelo menos ele tentou.

Ator: Antônio Calloni (Anjos do Sol)
O mais marvado do festival. Mereceu cada fio de cabelo do Kikito.

Atriz: Mel Lisboa (Sonhos e Desejos)
Linda nua; vestida sem graça.

Roteiro: Rudi Lagemann (Anjos do Sol)
Uma afronta a todos os roteiristas do país.

Ator Coadjuvante: Otávio Augusto (Anjos do Sol)
Os marvados sempre vencem.

Atriz Coadjuvante: Mary Sheila (Anjos do Sol)
Tapa de luva, mostra que mesmo feia tem talento.

Fotografia: Aloysio Raulino e Alziro Barbosa (Serras da Desordem)
Em meio ao caos do filme boas imagens são impregnadas à tela.

Montagem: Léo Alves, Felipe Lacerda e Rudi Lagemann (Anjos do Sol)
Duas piadas na mesma noite. Parece filme com Ary Toledo.

Direção de Arte: Oswaldo Eduardo Lioi (Sonhos e Desejos)
hahahahahahahaha. O pior filme dos última década em Gramado. Mas tudo bem, fusquinhas e fardas dos milicos dos anos 60 sempre são ícones.

Música: Dado Villa-Lobos (Pro Dia Nascer Feliz)
Merecido. Faz bem à carreira de Dado o distanciamento da Legião.

Prêmio Especial do Júri: Pro Dia Nascer Feliz, de João Jardim
Aqui o júri assumiu que errou e tentou consertar o estrago dando a Jardim o merecido prêmio.

Júri Popular: Pro Dia Nascer Feliz
Prêmio da Crítica: Pro Dia Nascer Feliz
Duas análises numa só: estranho como crítica e júri popular pensam da mesma forma. Ou melhor, como o júri oficial é tão dissonante da crítica e júri popular. Kikito pra crítica e júri popular e vaia pro júri oficial.

the end

This is the end, my only friend, the end.

Cantarolando essa canção fui dormir pensando na morte da bezerra. Sonhei com Kikitos gigantes invadindo Gramado e farejando os jurados do Festival. No sonho, os Kikitos estavam revoltados porque achavam desprestígio caírem nos braços de gente desinteressante. E mais, achavam injusto a Tizuka ser a presidente de um júri que fez tudo errado.

Enquanto a crítica e os jurados populares premiaram o documentário brasileiro "Pro Dia Nascer Feliz", o curta "Manual para Atropelar Cachorro" e o longa latino "El Violin". Enquanto isso, a turma da Tizuka só bola fora.

Bom mesmo foi que Tizuka trouxe a Serra o rebento Naina Tie, de 17 aninhos. A guria viu todos os filmes, participou dos debates, foi no encontro dos roteiristas. A garota anda ensinando muita coisa a mãe, já engessada pelo tempo.

Enquanto isso, lá do céu Jim Morrison manda maus presságios para todos os maus jurados.

Todos juntos: This is the end, my only friend, the end.