Nunca. Aliás, AINDA não bebi mezcal, mas gostei do que vi na tela.
“Mezcal”, filme mexicano de Ignacio Ortiz Cruz, deixou a sensação de “quero provar”. Um bando de lunáticos passa o tempo todo bebendo mezcal “para acalentar a dor da alma”. Acho isso brilhante. Tenho feito isso a vida toda ouvindo Portishead. E ouço mesmo quando não estou triste, como é o caso do atual momento da minha vida. Mas acho que só a tristeza e o sofrimento são capazes de criar obras de arte incrivelmente lindas.
“Mezcal” é isso. Dor em doses cavalares e copos cheios de lucidez. Tem um quê de Fellini misturado a Buñuel, mas as comparações param no segundo copo.
Assista sem moderação, isso se um dia chegar numa locadora brasileira. Porque em cinema...
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2 comentários:
divertido ler essas coisas. já encontraram meu tio? kiss
bom, o filme Eu não vi mas Mezcal já tomei e recomendo. abraço
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