Ou ainda: a cena que não foi. Ainda não foi.
Tudo marcado para começarem as gravações na sexta-feira. Porém, e como dizia Plínio Marcos, sempre haverá um porém, o que era pra ser não foi. Depois de uma pré-produção de quase duas semanas, efim iríamos gravar na sexta, dia 16, mas aí furou. Furou o empéstimo do principal carro que utilizaríamos. Em uma das cenas a banda, assim como no filme do Tonacci, os quatro rapazes ligados iriam trafegar pelas ruas da cidade, por lugares decadentes, por lugares depredados dessa linda cidade querida, palco da Festa da Uva, carro chefe da Capital da Cultura, mas não conseguimos o carro que seri ausado pra banda.
O Maneka, que tá produzindo o clipe, que na real é um curta, tinha agendado tudo certinho, mas aí, o tal cara do carro, que ainda bem não sei o nome senão citaria aqui com alguns palavrões, resolveu sumir da cidade querida, palco da Festa da Uva, carro chefe da Capital da Cultura, e desligar o celular. Tudo bem, desfeitos do susto e do balde água fria, resolvemos esquentar a cabeça bebendo cerveja.
E como tudo na vida se resolve de cabeça quente encontramos o macaco no São Patrício. Explico, é que no clipe que é um curta, assim como no filme do Tonacci, tem um cara que veste uma máscara de macado. No filme é o Peréio, e teríamos de encontrar alguém a altura, alguém que medisse mais de 1m78. E encontramos na nossa mesa, nosso amigo de brindes, nosso amigo de festinhas proibidas na escola da vida. Paulinho, um cara bem apresentado, cabelo bem cortado e moreno, porte de modelo.
-Vai fazer o que amanhã, Paulinho?
- Nada, por que?
- Tu vai ser o nosso macaco?
- Que??????
- É pro clipe da Ligante. Tu só terá de ir no banheiro com uma máscara de macaco, fazer a barba no espelho e cantarolar uma música do Ray Connif.
- Tá, beleza. Que horas amanhã?
- Ah, o Maneka te explica depois.
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