Ainda bem que só foi quem tinha CONVITE e SENHA.
Enfileirados estavam ociosos trabalhadores da noite, malucos, destrambelhados e toda sorte de gente abençoada por Deus e bonita por natureza, todos com lenço e documento (morte ao Caetano), cujos olhares vislumbravam mais do que um bride, mas 13 motivos para me dar os parabéns pelos meus 23 anos.
Pra começar cheguei atrasado. Fui multado por excesso de velocidade quando atravessava a Júlio de Castilhos empinando a minha moto RDZ 135. Paguei a multa com 13 reais e segui meu caminho ao bar. Quem me esperava na porta? Meu amor, sublime amor, com um beijo ardente pra venerar nosso passsado e nos lançar rumo ao futuro.
Tava tudo dominado quando adentrei pelo bar Berlim. Velas gigantes em cada mesa, pessoas bacanas e descoladas me abraçando. Glamour recheado com purpurina. E olha que até tinha gente que se veste como um jovem lorde inglês, inclusive com sapatos italianos, mas bebeu caipirinha como água da bica.
Felizmente eu tinha reservado torta de Marta Rocha meses antes da festa. Porque festa boa pra CARAMBA (como diz o Maneka) é garfear aquele merengão no meio do bolo todo lambuzado de creme e ameixa. Hmmmmmmm...dilícia. Mas a alegria da festa era mesmo a mesa dos doces. O preferido e que acabou antes mesmo de eu adentrar na festa, foi o docinho de amendoim, feito com toda a destreza do mundo pela Grazi, a futura MAMA TÁLIANA.
Cervejas importadas eram distribuídas aos CONVIVAS como se fossem pirultos às crianças famintas. Tinha de todas as procedências, cores e odores. Desde a clássica cerveja das montanhas geladas da romênia, a Grylhwstynz, da Romênia, até a famosa cerveja preta Pavlatonduras, da Grécia. Como antepasto, saboreamos lagostas descascadas por mãos delicadas de anãs albinas e virgens, que moram no convento Luz e Som, ali em Loreto.
A trilha sonora da festa foi selecionada por 13 DJs, numa seletiva realizada no Bar 13. O Mono, o DJ, filho de Jesus perdeu. Ganhou o Lissa, que organizou a melhor seleção de música ELECTROBARROCA, tipo de música rara que só gente descolada ouve. A coletânea se chama MUGNOLINI COLECTION. Do começo ao fim da festa a alegria tomou conta da pista que estava recheada de gente CONTEMPORÂNEA e muito blasé. A iluminação da festa também estava um luxo. Quem montou a parafernalha de dezenas de luzes coloridas e ESVOAÇANTES foi a trinca Janete, Duda e Geraldo.
Mas, no meio da ZOEIRA, quando ninguém mais enxergava nada, nem mesmo a pulga atrás da orelha, eis que surge a nossa salvação. Além do 13, claro. Nossa salvação foi a coleção RARA de AMBERVISIONS. Quem não sabe que óculos maravilhoso é esse que vá se informar. Aqueles lentes amarelo-ovo deram o tom IN da festa mais BACANA das últimas primaveras desta cidade CAPITAL DA FRUTICULTURA.
Hoje só amanhã porque na terra de quem tudo copia, a única novidade é o Pepe. Por isso, não esqueça, é 13.
Daqui a pouco choverão fotos feitas na festa de arromba, sem Roberto, mas com muito Erasmo Carlos.
Fui comer galeto lá na minha vó.
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2 comentários:
hahaha
a melhor crônica que li nos últimos meses!
abraços!!!
Cidade pequena essa nossa! Já não sei mais o que pensar!
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