salvatore, zuwaraj e zuzuwah
Da China e sempre de volta à China
Assim como a parábola do filho pródigo, o filho retorna a casa. Entrando e saindo de coletivos, encarando desilusão atrás de desilusão, na rabeira do provável reencontro, 4 rapazes de olhos puxados correram o mundo em busca de Wang Zu.
Ao retornarem para a pequena aldeia cravada entre as montanhas, entregaram às pessoas o legado se sua memória. Nessa dura caminhada, não só encontraram a essência de Wang Zu, como deram início a uma nova Era.
Leia a seguir uma entrevista EXCLUSIVA com Lefonque (baixo), Zuzuwah (guitarra), Zuwaraj (programações) e Salvatore (saxofone). Nela, os caras falam sobre a transitoriedade e o caos. Revelam ainda, onde andará Wang Zu.
[mugnolini] Durante esses dois anos em que vocês ficaram fora da cidade natal, correndo o mundo afora procurando por Wang Zu, que tipos de sons vocês mais se identificaram? De que região do mundo?
[lefonque] Olha, eu gostei bastante da música negra americana, aquelas linhas de baixo groovadas me seduziram.
[zuzuwah] Bom, eu gostei bastante da galera das bandas de Los Angeles do fim dos 90s, principalmente Jane´s Addiction, Porno for Pyros e Red Hot Chili Peppers. Bem violent and funky.
[zuwaraj] Curto as broken beats da Alemanha e o uk garage londrino. Fora o drum and bass, que é o retrato da periferia inglesa.
[salvatore] Pra mim, a parte da viajem mais proveitosa foi a passagem pelos clubs de jazz parisienses, que já abrigaram todas as figuras ilustres do jazz americano e mundial.
[mugnolini] Vocês acham que é importante, ou mais, imprescindível até, viver afastado dos grandes centros urbanos para compor? Vocês se sentem vivendo numa ilha? Se sentem bem de volta ao interior da China?
[zuwaraj] Hoje em dia, com o advento da banda larga, eu consigo me manter conectado com a música mundial através do meu notebook com wireless.
[lefonque] Gosto muito do barulho do vento, da natureza, da neve pesando sobre os galhos das árvores castigadas pelo inverno rigoroso chinês.
[zuzuwah] O Lefonque falou tudo, o silêncio tem um enigma, uma paz, que é imprescindível para minha criação.
[salvatore] Não concordo, pra mim quanto mais barulho, poluição e asfalto, melhor. Quero o caos sonoro!!!
[mugnolini] Essa travessia mundo afora fez de vocês ocidentais? Qual é o legado mais importante da cultura chinesa que vocês perpetuam?
[salvatore] Para onde quer que eu vá, sempre levo a China comigo. Pois é daqui que eu vim, e somos a nação do séc XXI.
[zuzuwah] Que papo mais capitalista, Sal. A China hoje anda meio ocidental, admito. Mas não dá pra esquecer que nossa cultura é milenar, somos os pais da Ásia!
[lefonque] Vocês são uns doidos, isso sim (risos).
[zuwaraj] Eu carrego comigo a leitura de 5.300 caracteres chineses. Isso ninguém me tira!
[mugnolini] E afinal de contas, o que aconteceu com Wang Zu, onde andará?
[zuwaraj] Ele se transformou em música!!!
[salvatore] É isso aí!
[zuzuwah] Um acorde dissonante menor, com 7°.
[lefonque] Eu ainda acho que ele foi pro Brasil e virou o Djavan!!!!!!
Ao retornarem para a pequena aldeia cravada entre as montanhas, entregaram às pessoas o legado se sua memória. Nessa dura caminhada, não só encontraram a essência de Wang Zu, como deram início a uma nova Era.
Leia a seguir uma entrevista EXCLUSIVA com Lefonque (baixo), Zuzuwah (guitarra), Zuwaraj (programações) e Salvatore (saxofone). Nela, os caras falam sobre a transitoriedade e o caos. Revelam ainda, onde andará Wang Zu.
[mugnolini] Durante esses dois anos em que vocês ficaram fora da cidade natal, correndo o mundo afora procurando por Wang Zu, que tipos de sons vocês mais se identificaram? De que região do mundo?
[lefonque] Olha, eu gostei bastante da música negra americana, aquelas linhas de baixo groovadas me seduziram.
[zuzuwah] Bom, eu gostei bastante da galera das bandas de Los Angeles do fim dos 90s, principalmente Jane´s Addiction, Porno for Pyros e Red Hot Chili Peppers. Bem violent and funky.
[zuwaraj] Curto as broken beats da Alemanha e o uk garage londrino. Fora o drum and bass, que é o retrato da periferia inglesa.
[salvatore] Pra mim, a parte da viajem mais proveitosa foi a passagem pelos clubs de jazz parisienses, que já abrigaram todas as figuras ilustres do jazz americano e mundial.
[mugnolini] Vocês acham que é importante, ou mais, imprescindível até, viver afastado dos grandes centros urbanos para compor? Vocês se sentem vivendo numa ilha? Se sentem bem de volta ao interior da China?
[zuwaraj] Hoje em dia, com o advento da banda larga, eu consigo me manter conectado com a música mundial através do meu notebook com wireless.
[lefonque] Gosto muito do barulho do vento, da natureza, da neve pesando sobre os galhos das árvores castigadas pelo inverno rigoroso chinês.
[zuzuwah] O Lefonque falou tudo, o silêncio tem um enigma, uma paz, que é imprescindível para minha criação.
[salvatore] Não concordo, pra mim quanto mais barulho, poluição e asfalto, melhor. Quero o caos sonoro!!!
[mugnolini] Essa travessia mundo afora fez de vocês ocidentais? Qual é o legado mais importante da cultura chinesa que vocês perpetuam?
[salvatore] Para onde quer que eu vá, sempre levo a China comigo. Pois é daqui que eu vim, e somos a nação do séc XXI.
[zuzuwah] Que papo mais capitalista, Sal. A China hoje anda meio ocidental, admito. Mas não dá pra esquecer que nossa cultura é milenar, somos os pais da Ásia!
[lefonque] Vocês são uns doidos, isso sim (risos).
[zuwaraj] Eu carrego comigo a leitura de 5.300 caracteres chineses. Isso ninguém me tira!
[mugnolini] E afinal de contas, o que aconteceu com Wang Zu, onde andará?
[zuwaraj] Ele se transformou em música!!!
[salvatore] É isso aí!
[zuzuwah] Um acorde dissonante menor, com 7°.
[lefonque] Eu ainda acho que ele foi pro Brasil e virou o Djavan!!!!!!
4 comentários:
Nín hao!
Ni hao! Ni chi le ma?
Lost in Translation
Uh!!! Zuzu manda!!!!!
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